A Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS disponibilizou os dados relativos às informações financeiras enviadas pelas operadoras de planos de saúde que, segundo a reguladora, demonstram lucro líquido de R$ 3,0 bilhões.
Para a ANS, esse resultado equivale a aproximadamente 1% da receita total acumulada no período, que foi superior a R$ 319 bilhões. Ou seja, para cada R$ 100,00 de receitas, o setor auferiu cerca de R$ 1,00 de lucro ou sobra.
Nos números agregados por segmentos regulados pela ANS, o resultado líquido do setor foi positivo para todos os segmentos. As administradoras de benefícios registraram lucro de R$ 406,4 milhões; as operadoras exclusivamente odontológicas, de R$ 652,8 milhões; e as médico-hospitalares, de R$ 1,93 bilhões.
Por sua vez, a sinistralidade, principal indicador que explica o desempenho nas operadoras médico-hospitalares, registrou no ano de 2023 o valor de 87,0% (2,2 pontos percentuais abaixo do apurado no ano anterior), o que indica que em torno de 87% das receitas advindas das mensalidades são utilizadas com as despesas assistenciais. Tal resultado, embora ainda superior ao observado nos anos pré-pandemia e fortemente impulsionado por algumas das maiores operadoras do país, é o melhor dos últimos três anos.
As informações podem ser consultadas na íntegra junto ao Painel Contábil da Saúde Suplementar e do Atlas Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar.
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